O Grupo A está bastante imprevisível e para os anfritriões do Copa, a África do Sul, uma fria completa ou melhor, uma verdadeira "Antártida" de gelada. França, México e Uruguai, adversários superiores tecnicamente e tradicionalmente do que os sul-africanos. O técnico brasileiro, Carlos Alberto Parreira, terá pela frente uma das missões mais difíceis da sua carreira, passar para a próxima fase já seria um grande feito, senão, entraram para a história como a única seleção sede da Copa a não passar da fase de grupos.
África do Sul
Dois jogadores podem fazer a diferença no elenco da seleção sul-africana: O meia Pienaar, que joga no Everton, da Inglaterra e McCarthy, atacante do West Ham, também do futebol inglês. McCarthy é o jogador mais experiente da seleção da África do Sul, ele já atuou em 78 partidas, e fez 32 gols pela sua pátria.
México
O México vem cheio de vontade como sempre com um bom elenco, mas, os mexicanos tem um terrível histórico de sempre morre na praia. A seleção mexicana ambiciona superar a sua melhor colocação, que foi o sexto lugar em 1970 e em 1986, curiosamente, nas duas Copas em que o país foi sede. O capitão Rafa Márquez dá as coordenadas na defesa, o experiente volante Torrado completa a proteção defensiva. A linha de ataque da seleção mexicana conta com um trio bem jovem, Giovani dos Santos e Vela, com 21 anos, e Hernández com 22 anos.
Uruguai
O Uruguai está longe de ser a forte celeste olímpica do passado, hoje deve mesmo é só atrapalhar a vida de que a enfrentar, mas ir longe na Copa será difícil. O ponto forte da seleção uruguaia talvez seja a dupla de ataque formada por Diego Forlán, do Atlético de Madrid, e por Luís Suárez, do Ajax, da Holanda. Luís Suárez inclusive foi artilheiro do Campeonato Holandês deste ano, com 35 gols.
França
França é sempre França, que o diga nós brasileiros, eliminados na última Copa pelos franceses, em 2006, na Alemanha, e na final da Copa de 1998, com aquele show do Zidane. Mesmo não indo tão bem a seleção francesa sempre apronta surpresas, positivas ou negativas (na Copa de 2002 os franceses na passaram da primeira fase), e se precisarem de uma "mãozinha" o atacante Henry estará lá para ajudar. O polêmico técnico Raymond Domenech, deu uma de Dunga e não convocou jogadores badalados como: Benzema, Flamini, Nasri e Vieira.